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terça-feira, 6 de março de 2012

Continuidade do trabalho escolar: "Conhecendo os artistas umarizalenses"

Nesta sexta-feira foi a vez do poeta, cantor e compositor Luizinho se fazer presente no Colégio Efetivo para ter uma conversa com os alunos do 8° ano do ensino fundamental sobre seu trabalho artístico e cultural. Esse trabalho é uma iniciativa do Professor de artes e literatura Sergio Rubens claro com total apoio da Escola.

Eis alguns trechos da conversa:

Com quantos anos você começou a compor e quantas composições você tem?
Eu comecei a compor com nove anos  e tenho em média umas quinhentas composições.

Você acha que as pessoas de Umarizal reconhecem seu trabalho?
Não, porque falta até espaço, não tem muito espaço aqui para você mostrar. O próprio Raí teve que sair daqui pra mostrar o seu trabalho lá fora, por não ter tantas oportunidades aqui para ele.

Você acredita que o sucesso do Tabakana tem sua parcela de contribuição?
Quando um grupo cresce, ele cresce como um todo, todo mundo contribui de alguma forma, eu devo ter uma pequena parcela de contribuição, assim como todo o resto.

A quantidade de pessoas que admiram seu trabalho aumentou depois do programa na rádio, “de bar em bar”?
Aumentou sim, hoje eu sou mais conhecido como locutor do que como cantor ou como compositor.

Você acha que ainda existem muitos talentos escondidos em Umarizal?
Eu acho que sim. Por exemplo: eu freqüento algumas igrejas evangélicas e conheço muitas garotas e garotos que cantam muito, mais muito mesmo que eu fico assim “babando” vendo como eles cantam.

No aniversário da FM fraternidade, você mostrou um poema sobre a cidade de Umarizal, você é realmente um poeta, ou foi algo especial para aquele momento?
Quando eu pego uma caneta e um papel sempre sai alguma coisa, aquele poema sobre a história de Umarizal, foi tudo que eu vi acontecer por aqui. Eu cheguei aqui muito pequeno e naquela época a cidade era um pouco diferente, não existia droga nem tanta violência, que isso por sinal é um fato positivo que vocês infelizmente não chegaram a conhecer.

Em nossa cidade os índices de violência aumentam a cada dia, você acredita que a música (que é com o que você mais trabalha) tem como ajudar nesse fator?
Todo compositor vê o mundo diferente, quando se começa a compor ou mesmo quando se começa a ler se passa a ver o mundo de uma forma diferente. Quando eu estou fazendo uma música eu só penso em coisa boa. Todos os compositores vivem em outro mundo, claro que tem o mundo real, mas tem também o mundo da fantasia. Com isso se passa muita realidade na música. A música e a arte de um modo geral é um caminho que bate de frente com a violência. Eu desde criança fiz várias músicas voltadas para o lado da conscientização, dentro mesmo da ditadura militar (que eu nem sabia que tinha devido eu ser muito criança), inclusive eu acho que muitas músicas minhas não passariam pela censura.

Você leva a banda Barrados no Baile numa linha profissional o como hobby mesmo?
Por enquanto é só um hobby mesmo. É um sonho que a gente tem, mas que eu espero também que o sucesso aconteça.

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