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domingo, 11 de agosto de 2013

Feliz dia dos Pais

Pai de todo jeito

Tem pai que ama, Tem pai que esquece do amor. Tem pai que adota, Tem pai que abandona. Tem pai que não sabe que é pai, Tem filho que não sabe do pai. Tem pai ... Tem pai que dá amor, Tem pai que dá presente. Tem pai por amor, Tem pai por acaso. Tem pai que se preocupa com os problemas do filho, Tem pai que não sabe dos problemas do filho... Tem pai ... Tem pai que ensina, Tem pai que não tem tempo. Tem pai que sofre com o sofrimento do filho, Tem pai que deixa o filho esquecido. Tem pai de todo jeito. Tem pai que encaminha o filho, Tem pai que o deixa no caminho. Tem pai que assume, Tem pai que rejeita. Tem pai que acaricia, Tem pai que não sabe onde está o filho que precisa de carinho. Tem pai que afaga, Tem pai que só pensa em negócios. Tem... Tem pai de todo jeito. E você? Que tipo de pai você é? Eu quero um pai, Apenas um pai. Que esteja consciente do amor que tem para dividir. Eu quero um pai, Apenas um pai. Que seja AMIGO! A todos os Pais, um carinhoso abraço! Deus Pai os abençoe!
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terça-feira, 6 de agosto de 2013

Leia o texto com atenção.



 ...Feira da Segunda - Feira

Depois de um mês de férias, acordando de 11 pra lá, levantei mais cedo... Um só destino... Ir a feira e conferir se aquilo que a gente escuta que é tradição Nordestina também existe em Umarizal. A feira é um lugar onde todos os ramos de costumes do Nordeste se encontram, o véio bruto, o menino aperreando a mãe pela sandália que viu na vitrine da loja, os pasteis assados na calçada escorrendo óleo, o trio tocando forró “em troca de um trocado”, o cheiro bom da barraca de ervas, o mau cheiro da barraca de sandália de sola, o engraxate com 72 anos acocado na calçada, o vendedor de portas dizendo que elas não “incham”, o de mesa batendo nelas e fazendo a zuada necessária para lucrar o dinheiro da gasolina, o quadriculado dos shorts masculinos que não combinam com nenhuma camisa a venda, o velho alto falante da Igreja reproduzindo som em meio as falhas convidando pra missa das 7 horas. O povo puto da vida por ter que voltar da rua fechada pela feira, os biombos de dois bambolês e uns retalhos de pano, o vendedor de cd’s gritando é “cinquipurdérreal”, vendendo jogo pra PRESTECHO 2 que garante ser compatível com o 3, o 4 e o resto, além dos pornô’s escondidos na pochete. Na nossa feira você encontra de tudo, salgado, caldo de cana, bolo, doce, o café que dá pra ver o bordado da toalha da mesa por dentro da xícara, de tão fraco. A senhora partindo o bolo de macaxeira e lhe entregando na mão. Lenço? Pra quê lenço? Lenço é pá baitola. As sacolas do povo do sítio lotadas com a feira da semana, até porquê, só tem na próxima segunda. Tem também o Chevette 73 com a mala abarrotada de tapetes das mais variadas estampas. A D-10 com os acessórios para cavalos e o sorriso no rosto de veterinário vendo a loja lotada de produtor rural. Os locais de xérox cheio de gente tirando cópia de RG, CPF, Cartão SUS e carteira de vacinação, os taxistas num carro lavado na última vez em 2005 passando uma flanelinha do retrovisor pro porta-luvas. As testemunhas de Jeová tudo morrendo de calor dentro de calças e camisas sociais ou vestidos longos, o frigorífico a céu aberto e as moscas tomando de conta. Os velhos nos bares jogando pife junto de um oito de cana e um tira-gosto comunitário, a mulher vem olhar o estado do marido, cheia de sacolas, vê o jogo, da uma gargalhada e vai embora. As motos fabricadas da década de 70 pra cá ainda “na ativa” fazendo zuada com velhos pilotando e sem querer soltar a embreagem, sobe aquela nuvem de fumaça preta, a mulher se “atrepa”, senta de lado, ele solta a embreagem rápido e olha pelo retrovisor se a mulher ainda está na garupa. Os meninos olhando pras arminhas de plástico e choromingando: “Me dê uuuuma maiiiinha, cê num me dá naada”. A mãe pega pelo braço e vai deixar pro pai, que vem olhar o motivo do choro, tira dois reais do bolso e devolve o sorriso ao rosto do filho. As padarias lotadas, assim como as sacolas de pão que saem delas. Os sequilhos pra o café da manhã e os pães para a sopa da janta não podem faltar. As caminhonetas com “risídio” bem amarradas partindo as nove da manhã pra deixar a carga e voltar pra pegar o povo. O supermercado lotado, a “suvaqueira” tomando de conta. O Leite do Rosas? A essas horas já virou um iogurte descendo do “suvaco” pra o “cóis” da calça amarrada por um cordão. Admirador de Lampião não falta, fã de Luiz Gonzaga bota fim nos números. O véi pega a véia, agarra e dança ao som de “Luis respeita Januário”. Coronel não existe, cangaceiro também não, do rico ao pobre, do litorâneo ao interiorano, todos tornam-se em algumas horas da Segunda Feira Umarizalense, APENAS, Nordestinos com orgulho e mantém viva no centro de nossa Umarizal a velha tradição da feira das segundas. Me disseram que eu era atento “por demais” só porque ví tudo isso enquanto ía no supermercado comprar o lanche que, mais tarde, levaria pra escola, porém, se não fosse minha atenção não estaria como estou agora, ORGULHOSO DE SER NORDESTINO, VENDO A ALEGRIA E SIMPLICIDADE DO MEU POVO e ansioso para a próxima feira, pra ver tudo isso de novo, porém, a alegria e os sorrisos de lá me movem. Tchau, e até segunda-feira...

JOÃO MARCELO DE ALENCAR GOMES,aluno do 9º ano do Colégio Efetivo,
Brasileiro por hobby, Nordestino com orgulho
e Umarizalense com amor.
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