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terça-feira, 8 de maio de 2012

Televisão, uma cultura educativa ou atrofiante e apelativa? Por Sergio Rubens, professor do Colégio Efetivo.



Vocês já pensaram na força que a televisão tem? Como ela influencia nossas vidas e nossos hábitos? Ela entra em nossas casas sem pedir licença e toma conta do nosso tempo e da nossa rotina por horas e horas.

A televisão cria e destrói ídolos, elege e derruba políticos, faz apologia a corpos sarados e ao consumismo exagerado, como se só pudéssemos ser felizes com isso. 

Pensem na qualidade dos programas que entram nos nossos lares,reality shows que cultuam a aparência, o dinheiro e a fama de pessoas encolhidas a dedo para serem transformados em heróis ou bandidos para elevar a audiência, programas sensacionalistas de violência num horário acessível a todas as idades, novelas que apresentam um final feliz para aqueles que conseguem estar num bom nível financeiro.



A pergunta é? A TV que traz alegria é a mesma que atrofia? Creio que sim. Não posso dizer que na TV não existam coisas boas, mas a verdade é que o que mais nos chama atenção é exatamente aquilo que não nos traz nenhuma informação sensata. Mas a televisão não é a única culpada pelos programas “imbecis”, pelas novelas com pornografia as 19:00h, pelosreality shows que são uma verdadeira agressão a inteligência humana e nem pelo seu sensacionalismo ou incentivo ao consumismo. Ela vive de audiência, só passa o que os telespectadores assistem. Então se há tudo isso na TV, é porque lhe dão audiência, o maior culpado por esse atrofiamento cerebral causado pela televisão são os telespectadores.

Precisa-se educar a nossa programação diária, deixar de dar audiência para aquilo que não nos traz educação ou desenvolvimento social e humano. Precisamos de programas educativos e não apenas de programas de moda ou culinária, de novelas que tratem mais da vida das pessoas e que não mostrem apenas cenas de sexo ou incentivo ao materialismo sem limites, de programas de humor menos imorais e apelativos, de programas que tratem a criança como um cidadão em desenvolvimento e não como um cliente.

A televisão, historicamente falando, já conquistou diversas vitórias políticas, hoje ela continua com essas conquistas, assim como usa a religião para seus fins materialistas e mesquinhos.

O que nos resta é reconhecer o que há de bom e de ruim na TV, cabe a nós, sabermos o que devemos ou não assistir, o que devemos ou não permitir que as crianças assistam. Se o povo é quem constrói sua cultura, então que sejamos construtores da cultura televisiva. Cabe a nós mudarmos ou darmos continuidade a ela. Eduque a TV antes que ela eduque você. 

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