Por mais exorbitante que seja o IFRN da cidade de Macau proibiu o namoro entre os alunos dentro do estabelecimento. Essa decisão vem gerando polêmica entre os alunos e entre a sociedade em geral. O que se deve questionar é: o namoro, ou relacionamento de alunos dentro do estabelecimento atrapalha o aprendizado? Ou simplesmente se proíbe porque é mais fácil do que educar os alunos para viver em um relacionamento de respeito mútuo, com uma convivência amorosa sem exploração e exigência demasiada do outro, seja o outro, um amigo, um colega ou um namorado.
O que muito se vê em muitas instituições educacionais do nosso país, são preocupações limitadas para o aprendizado disciplinar, baseado na formação de um profissional onde na maioria das vezes se esquece de educar o discente para sua vida social. Proibir o namoro entre os alunos de uma instituição de ensino é, no meu modo de ver, uma decisão característica de um país sem educação, atrasado e preocupado apenas com aparências e estatísticas.
Onde fica o trabalho educacional desse instituto? Limita-se apenas ao ensino das determinadas disciplinas de um curso? Porque ao invés de proibir não se educa os alunos para que aprendam a se relacionar melhor, a respeitar o parceiro nas suas mais variadas diferenças? Mostrar a importância do sexo seguro, o quanto é importante saber dividir seu tempo nas mais diferentes atividades, ensinar a não ter preconceito e a compreender a importância do crescimento de cada um, tanto no aprendizado disciplinar como na sua vida com o outro.
Onde fica o trabalho educacional desse instituto? Limita-se apenas ao ensino das determinadas disciplinas de um curso? Porque ao invés de proibir não se educa os alunos para que aprendam a se relacionar melhor, a respeitar o parceiro nas suas mais variadas diferenças? Mostrar a importância do sexo seguro, o quanto é importante saber dividir seu tempo nas mais diferentes atividades, ensinar a não ter preconceito e a compreender a importância do crescimento de cada um, tanto no aprendizado disciplinar como na sua vida com o outro.
O que mais me incomoda é saber que com tanto avanço tecnológico nessa instituição, tanta semana pedagógica, tanto profissional especialização, mestrado e alguns até com doutorado, ainda haja decisões arcaicas e típicas de pessoas desinformadas no que diz respeito ao crescimento social do aluno, já que uma das maneiras de adquirir aprendizado é convivendo e conhecendo outras pessoas, e o namoro, ou até mesmo como preferem a maioria dos jovens, o “ficar”, é uma das maneiras de se aprender com o outro.
Essa decisão pode ser qualificada como inadequada, ou até mesmo como ilegítima, além do mais a proibição do namoro dentro das paredes do estabelecimento, pode gerar uma possível evasão dos alunos, onde os jovens se sentem obrigados a matar aula, assim como a ficarem expostos a algum tipo de violência e abusos fora dos muros do IFRN.
Em um estado que ultimamente anda muito preocupado com greves e reivindicações, principalmente nas áreas de educação, devia se preocupar um pouco mais com a verdadeira educação, não aquela que só forma e não informa, mas sim a verdadeira educação, que qualifica, ensina, educa, mostra, orienta e informa sobre o mundo, a vida e suas mais variadas relações.
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